Dos sentimentos.

2 de setembro de 2022 — Deixe um comentário

Sentimentos são superestimados.

O mundo diz que “se faz sentir, faz sentido”, mas é mentira. Tem muita coisa que não faz sentido algum, é só correr atrás do vento da empolgação, da carência, dos gatilhos advindos daqueles traumas engavetados na alma.

Às vezes a paixão é só carência.
O medo é apenas comodismo.
A passividade é dependência.
A tristeza é incredulidade.

Tá, às vezes não é. Mas sendo ou não sendo, os sentimentos não devem ter um lugar de predominância nas nossas decisões, atitudes ou comportamentos, porque estão sendo cotados muito acima da sua verdadeira relevância.

Quantas vezes você desejou tanto algo que quando estava prestes a possuir, não queria mais tanto quanto antes?

Quantas vezes acordou se sentindo um fracasso?

Quantas vezes esteve eufórico por algo que agora já não te desperta nenhuma sensação, apaixonado por alguém que hoje só te causa desprezo ou indiferença, arrasado por uma frustração que não mais te atormenta?

Particularmente, lutei por coisas, relacionamentos e situações, baseada em sentimentos que só me ludibriaram.

Aprendi tarde, com bastante prejuízo, que a sensualidade nos afasta da virtude, da paz, da comunhão com o Senhor.

Não se vive sabiamente pelos sentidos, mas pelos princípios.

Queria ter entendido isso antes.

Quero nunca mais esquecer a lição.

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