Arquivos para 30 de November de 1999

1003029_10201720737282985_1114260012_nA maioria das pessoas pensa na vida de modo compartimentado. Compartimento da Família. Do Estudo. Trabalho. Amigos. Relacionamento. Finanças. Diversão. Religião. Praticamente o mundo inteiro pensa assim, em “pedaços”. As pessoas sabem dividir bem as coisas quando é do seu interesse, e de fase em fase na vida, vão cuidando do compartimento da vez, conciliando alguns e negligenciando outros. Mas geralmente sem misturá-los.

Já temos os nossos ditados: “amigos, amigos, negócios à parte”; “não se deve levar trabalho pra casa”; “em briga de marido e mulher não se mete a colher”, e por aí vai… Tudo muito bom e útil, é verdade. Mas suspeito que desse padrão de pensamento resulte a premissa de que não se deve “meter religião” (ou Deus) nas outras coisas da vida. (Pior, não se deve sequer discutir religião, que entra na categoria de “indiscutibilidade” juntamente com política e futebol).

É uma dedução inconsciente mais ou menos assim: a VIDA (trabalho, estudos, amor, família, projetos, etc.) é o que acontece durante a semana, e religião (ou Deus) é coisa de domingo ou horários vagos esporádicos (de tédio).

As pessoas dizem coisas como, “minha vida profissional não tem nada a ver com a minha religião, são coisas completamente diferentes!”, e o mesmo vale para relacionamentos, estudos e tudo que se faça de inútil. (É claro que será ótimo se Deus quiser abençoar, e posso até orar por isso, mas “cada um no seu quadrado” – agradeço se depois de liberar a bênção Deus puder voltar ao dele.)

Li um artigo essa semana sobre uma modelo evangélica que fechou contrato com uma revista masculina para posar nua, e ela alegou justamente isso – “o que faço da minha vida profissional não tem nada a ver com minha religião”! Veja bem, eu não estou aqui para julgar a moça (longe disso!) e aprovar ou desaprovar sua conduta, mas fiquei pensando sobre o assunto desde então, ponderando se realmente são coisas que não se deve associar.

Aconteceu também algo interessante mês passado. Fui ferozmente “atacada” ao postar um texto relacionando fé e política, apenas cogitando qual seria o comportamento de Jesus diante dos protestos recentemente ocorridos na nossa nação e, consequentemente, qual deveria ser o nosso como cristãos. Alguns comentaram (não tão educadamente, claro), que misturar política e religião era um absurdo e uma falta de bom senso. Será mesmo?! Duvido, mas não vou entrar no mérito agora.

Lembro claramente, contudo, de ter sido evangelizada por um rapaz e ser impactada com essa impressão. Eu falava dos meus compartimentos, ele não. Pra ele, tudo estava conectado entre si, e sobretudo, com Cristo. Eu era tão organizada nos meus pensamentos para o futuro! Eu sabia quantas empresas queria ter e como seria a rede de lojas que eu montaria, e em que curso me graduaria, e pra não me alongar, tinha cada coisa no seu lugar, inclusive Deus, lá naquela caixinha do “Deus me livre, Deus me guarde, Deus me faça a feira”!

Mas na vida do rapaz era diferente. Deus estava lá, mas não timidamente. Não no quartinho dos fundos. Ele era como uma água que inundava todos os compartimentos e embebia cada um dos seus sonhos. De certo modo, ele os dissolvia e misturava. A essência de Deus estava ali, interligando todas as áreas, envolvendo-se nelas e envolvendo-as umas com as outras…

Na vida dele, Deus era SENHOR, não religião.

Lembro nitidamente de como ele não me olhava nos olhos enquanto falava. Seu olhar era perdido, lá em cima, e aquilo me intrigava. Era como se buscasse no alto a inspiração, enquanto eu, tão rasa, falava daqui de baixo… Eu pensava, “ei, não mete Deus na conversa agora, não tem nada a ver, estamos falando de trabalho!”, mas ele não fazia por mal, era só que Deus estava envolvido com sua vida profissional, então ele o mencionava. Daqui a pouco, ele já estava “convertendo” os filhos que ainda não tinha tido, dando o dízimo do trabalho que ainda não tinha conseguido, honrando a esposa que esperava encontrar, e compartimento após compartimento era inundado com a presença indispensável de Deus, sendo consequentemente abençoados por ele.

Aquilo me marcou de modo irremediável, embora eu não tenha compreendido bem o porquê no momento. Hoje, distante daquele dia, consigo ver melhor a imagem real das coisas. Ele estava seguindo o conselho inspirado do provérbio que diz, “reconhece-o [o Senhor] em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” (Pv 3.6).

É somente quando reconhecemos Deus nos nossos caminhos, que ele “ajeita” nossa vida. Quando reconhecemos o que Deus diz sobre nossas finanças, que a sua bênção as alcança. Quando o reconhecemos nos nossos relacionamentos, que teremos paz e harmonia neles. Quando o reconhecemos no trabalho, que prosperaremos e encontraremos satisfação… Em cada compartimento que o deixamos entrar e participar, a sua influência estará ali, presenteando-nos.

Honestamente, acredito que se possa viver uma vida compartimentada – uma vida mediana, que coloca Deus lá nos fundos. Uma vida indo ao culto/missa/reunião uma vez ou outra, e fazendo caridade pra se sentir menos insensível de vez em quando. Dá pra fazer, sim. Muita gente vive desse jeito, mesmo sendo (ou pensando ser) cristão. Mas eu não posso mais acreditar que esse é o melhor jeito de viver, por causa do brilho que vi nos olhos daquele rapaz, que me fizeram querer conhecer essa vida embebida no Espírito.

Hoje, eu jamais conseguiria dizer que minha carreira, meu trabalho, minha família, meus amigos, meus pensamentos, meus estudos, a sístole ou a diástole do meu coração, não têm nada a ver com Deus. Eu não seria capaz disso. Tudo tem a ver com ele. Tudo é dele, por ele e para ele! Nele vivemos, nos movemos e existimos. Todas as coisas convergem nele, e tudo só faz sentido por causa dele.

Não é que ele se meta na vida de ninguém, mas a gente bem que pode convidar o arquiteto do universo pra redecorar a nossa vida. Certamente ele vai querer derrubar algumas paredes e reconstruir algumas vigas, misturar alguns ambientes e mudar as cores. Mas a casa vai ficar mais bonita, sem dúvida alguma.

Ser cristão, na verdade é entender que não somos mais de nós mesmos e que nós servimos a um propósito maior que ecoa para a eternidade e se estabelecerá nela. Que tudo quanto fizermos, devemos fazê-lo em nome do próprio senhor Jesus, como se ele mesmo estivesse fazendo. Não se trata de religião, se trata de um modo de vida. Admitamos, não há como compartimentalizar nada radicalmente pensando assim…

Desconfio seriamente que aqueles que conseguem separar bem as coisas, ainda não compreenderam que aquele que se une ao Senhor é um só espírito com ele, e que uma vez que encontramos a Cristo, não mais vivemos, mas ele vive em nós.

Pode me chamar de bitolada, à vontade, por mim tanto faz. Mas depois de misturar-me com Deus e mergulhar minha vida inteirinha nele, eu ganhei aquele brilho nos olhos e me pego muitas vezes olhando para o “nada”, buscando inspiração para o futuro que estou construindo com ele… Assim, eu enxergo bem mais, e as águas do Espírito Santo de Deus encharcam os meus sonhos. Todos eles.

Travessia

6 de abril de 2013 — 3 Comentários

sinalizac3a7c3a3o1Percebi ontem que todas as vezes em que estou diante de um grande dilema, me vejo vestida num sobretudo escuro, na beirada de uma calçada, pronta para atravessar a rua numa tarde de inverno. Deduzi que provavelmente esta visão seja uma metáfora da minha alma a respeito do acontecimento iminente. O inverno das incertezas supostamente me exige estar preparada para o frio que a falta de alguns aconchegos familiares farão, logo em seguida à travessia. Depois de alguns passos, lá estarei eu, na outra margem, separada do antigo por algumas novas distâncias.

Na maioria das vezes, eu não quero atravessar.

O que mais me marca nessas visões, é a minha nada sutil hesitação. Não é o cenário vintage, o tremular das folhas ao vento gélido, nem o vai e vem dos carros. Até os figurantes passam desapercebidos… Tudo, na verdade, parece meio estático e desfocado, com aquela insistente hesitação em negrito. Pouco do que se passa do lado de fora me chama atenção, mas posso notar cada milímetro de todo o titubeio do meu relutante coração dentro do peito.

O diretor dessa cena deu um close no apego. No foco dessa lente estão o medo das mudanças e a perda de tesouros emocionais – de fases que, uma vez abandonadas, serão apenas vagas lembranças agridoces. Abraço-as todas por dentro, numa despedida prolongada, como se faz com os amores que se deixa ao longo do caminho. Sofro por antecipação de tudo o que não viverei mais.

Entenda, não é que eu vá sentir falta de pessoas, nem de coisas; nem é falta de cidades ou lugares. É falta de quem eu era, antes da passagem que ainda não fiz, mas que me aguarda bem ali.

Sinto falta, ainda aqui, sob o ar denso do inverno, no meio fio da (in)decisão, bem no centro da hesitação protagonista, como alguém com um déjà vu prolongado que espera até o momento em que o farol, ainda intermitente no pestanejar, lhe permita mais alguns momentos bem ali, onde está…

Antes que ele feche, porém, bem no último segundo, estou decidida a correr, porque mesmo com saudade do conhecido, minha curiosidade apaixonada sempre me faz preferir ver o que está lá, exatamente do outro lado, no final da travessia.

Luciana Honorata

Feitas para o amor

8 de março de 2013 — Deixe um comentário

saude-coraçao-mulherDe todas as mentiras contadas a respeito das mulheres, a maior delas é que não sabemos o que queremos – essa aí, é cabeluda. Nós sabemos, sim! É que nós queremos muitas coisas, e no meio de tantos desejos, priorizar e destacar apenas um torna-se uma missão ninja.

No entanto, trocando em miúdos, depois de juntar tudo e fazer a prova do noves fora, o que toda mulher quer e precisa é ser amada. Admitamos ou não, este é anseio mor da natureza feminina, que se sobressai a todos os outros.

Daí a nossa excelência em sermos lindas, perfumadas, arrumadas, caprichosas e talentosas. Daí o nosso esmero em sermos multifuncionais, esbanjarmos charme e sensibilidade. Daí nossa habilidade de superação, de empenho, de versatilidade, Continue lendo…

Medo da Vontade de Deus

28 de outubro de 2012 — 7 Comentários

Houve um tempo (não muito recente e nem muito far away), em que eu temia a vontade de Deus. Para mim, ela era uma incógnita, um grande mistério insondável a respeito do qual eu não me atrevia a pensar e receava questionar, afinal, fosse lá o que ele tivesse em mente a meu respeito, como Deus soberano criador de céus e Terra, ele devia saber o que estava fazendo.

No entanto, ter ciência de que Deus certamente era preciso em seus projetos não me tranquilizava. Eu me pegava, por muitas vezes, imaginando-o Continue lendo…

Seja um idiota

5 de janeiro de 2012 — Deixe um comentário

A idiotice é vital para a felicidade.

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele. Continue lendo…

Eu sei, eu sei… se meu blog fosse um terreno, o mato já estaria crescido, de tanto tempo que fiquei sem postar. Peço perdão aos seguidores, que porventura tenham andado por essas bandas na esperança de ver algo novo, mas minha vida tem andado tãããooo corrida, que não tenho sequer aberto todos os meus emails. Sinceras e constrangidas desculpas. Agradeço a paciência de todos, e aproveito para compartilhar uma reflexão inteligentíssima enviada ao meu email por uma prima mais do que amada – Juliana Cavalcante (Jubinha). Como sempre acontece, ela me fez chorar.

Espero que você goste, e espero que também te alcance se você ainda tem dúvidas quanto ao que te espera no porvir… Seja abençoado, e em breve estarei de volta… =]

Lu Honorata

No ventre de uma mulher grávida, estavam dois bebês. O bate papo acontece assim…

– Você acredita na vida após o nascimento?
– Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
– Bobagem. Não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
– Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca… Continue lendo…

Perca Sua Esperança

25 de agosto de 2011 — 2 Comentários

Fazia tempo que eu não visitava o blog da Danny (na verdade, faz tempo que to sem tempo de visitar qualquer blog, rs…), mas hoje, resolvi dar um pulinho lá, e encontrei um texto que me fez desejar compartilhar com vocês, de tão sincero e motivador. Escrito por Rafael Vilarins, vale a pena refletir!

“Não vou escrever sobre a esperança. Não que eu a tenha perdido, mas acho que chega um dia em que a gente deve parar de esperar, e mais ainda, parar de acreditar que algo possa vir acontecer. Não, não estou sendo cético.
O que quero dizer é que não podemos nos apegar e esperar por algo que apenas “pode” acontecer, mas sim em algo que “vai” acontecer!
A palavra em questão não mais é esperança. Ela perde o seu lugar para a fé. Não a difamada fé que vai te fazer ganhar na loteria. A fé sobre a qual escrevo é aquela que vem de Deus. Continue lendo…

Eu tinha prometido a mim mesma que meu próximo post seria a parte 5 da série “Essa coisa de ser solteiro…”, e não só já tinha um tema em mente, como já vinha escrevendo-o. Contudo, diante de tal oportunidade – leia-se por oportunidade o “dia dos namorados” – decidi “trair” o meu desígnio com este post extra sobre essa festividade peculiar!

Sim, gente, porque esta é mais uma daquelas comemorações “brasileiras”, cujo objetivo é movimentar o comércio e produzir matérias televisivas recorrentes do tipo “O que dar de presente ao seu amado(a)”, “Erros e acertos no look do dia D“, “Receita infalível para jantar à luz de velas” e outras do gênero… Continue lendo…

Lacunas

23 de novembro de 2010 — 2 Comentários

Lacunas são espaços vazios. O dicionário define como “vácuo, falta, omissão”. Muitas vezes, é essa a sensação que temos, de que a nossa vida está cheia de lacunas e que precisamos urgentemente preenchê-las, sobretudo quando somos jovens.

É justamente nessa fase que nos sentimos mais desfalcados. Olhamos a nossa vida e ela parece estar indefinida; todas as áreas parecem estar “a preencher”, como se fosse um grande formulário de inscrição para a “existência ideal”. Lá estão elas: profissão, relacionamento, chamada ministerial, visão… “qual a sua chamada mesmo?!”, as pessoas nos cobram. Tudo parece incerto. As lacunas parecem estar em neon, bem evidentes, e nós, nos vemos na obrigação de mostrar a todos que temos o poder de defini-las.

É o péssimo hábito que temos de deixar a pressão das circunstâncias regerem as nossas ações. Isso termina tornando-nos crentes sem confiança em Deus, que agem segundo a carne, forçando a barra para as coisas acontecerem, tentando abrir a porta do futuro com o “pé-de-cabra” da ansiedade. No entanto, é nesse ponto que nos frustramos, pois essa não é a linguagem da fé, mas dos nossos sentimentos. São nossos sentidos calculando naturalmente a realidade, enquanto a Palavra nos fala de uma verdade superior: somos plenos!

Na vida do crente não existem lacunas. Ser cristão é, na realidade, ser cheio, completo. A verdade bíblica neotestamentária fala de uma condição de suprimento total em todas as áreas; fala-nos dos crentes como um povo cheio de tudo, superabundante!!!

Somos o povo cujo Pastor não nos deixa faltar nada (Sl 23.1), e que tem promessa de vida, e vida abundante (Jo 10.10), aleluia! A Palavra diz:

“buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” – Mateus 6.33

Jesus estava falando das coisas da vida natural. O que muitos de nós chamamos de lacunas a serem preenchidas, a Bíblia chama de acréscimo. E o acréscimo nunca é o suprimento à falta, mas o excedente, o “a mais”, o bônus!

O que realmente importa, isto é, o essencial e indispensável, nós já temos! Na verdade, estamos transbordando do que realmente interessa! Tudo que precisamos para viver, tanto a vida natural como a vida com Deus, já nos foi dado:

“Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude,” – 2 Pedro 1.3

Somos supridos. Se somos cristãos, – e de fato o somos – para sermos bem bíblicos, podemos afirmar que somos cheios do Espírito Santo, cheios de sabedoria, cheios de bondade, cheios de alegria, cheios de paz, cheios de fé, cheios de ousadia e, sobretudo, cheios de amor. Amor esse que Deus derramou no nosso coração, para que pudéssemos superabundar na sua vontade. Todas as demais coisas são “apenas” acréscimos.

Não me entenda mal, não pretendo menosprezar os seus sonhos. Eu mesma tenho alguns e não quero minimizá-los, muito pelo contrário, quero lhe ajudar a pô-los no lugar certo, para que eles deixem de ser um peso, uma cobrança, ou uma lacuna. Para que você consiga viver a vida abundante que Deus te deu, sem frustrações.

Refiro-me aos nossos sonhos pessoais. Quero que você perceba que a realização deles é como aqueles bônus de videogame, que vamos “pegando” durante o jogo, conforme avançamos em cada fase. Eles não são a finalidade do jogo, mas nos ajudam a jogar. Dão-nos um pouquinho mais de “gás”, de “life”, alguns “super poderes” ou algumas armas extras. Quando a “munição” ta faltando, é legal pegar um desses… Mas entenda: eles não são o objetivo do jogo.

Cada coisa no seu lugar. A vida, na sua essência, é assim mesmo. A causa principal dela não é nos tornarmos bons médicos, advogados, comprarmos uma casa com piscina, usar roupas de marca, casar com alguém bacana, ou ter um casal de gêmeos graciosos. Também não fomos feitos para “ganhar as nações”, pasme você! A Bíblia diz que Deus nos fez para habitarmos sobre a face da terra e para buscarmos a ele (Atos 17.27), e essa é, portanto, a razão pela qual estamos aqui neste mundo: para buscá-lo.

O nosso serviço a Deus é uma oferta que fazemos ao Senhor, é uma resposta de gratidão ao seu infinito amor, e de compaixão pelos nossos irmãos, – especialmente aos perdidos – mas ainda não é o ponto principal da nossa existência.

Se somos cristãos de fato, nascidos de novo e cheios do Espírito Santo, estamos plenos e não há lacunas em nós. Todas as outras coisas, mais cedo ou mais tarde, nos serão acrescentadas. Alguém já disse: “as primeiras coisas, em primeiro lugar”.

Decida pensar da maneira certa, ver-se como Deus te vê: sem lacunas, e receba da vida os acréscimos com alegria e ações de graças, cumprindo o propósito de Deus para sua vida e sendo superabundante em tudo. Nós nascemos para reinar em vida!

Luciana Honorata

Não é difícil perceber que há muitas coisas que guardamos todos os dias. Naturalmente, sempre temos algumas coisas que precisamos guardar, sejam as chaves do carro, o dinheiro que recebemos, uma carta de amor que é de grande valor emocional ou quaisquer outras coisas.

É tão comum essa prática no nosso cotidiano, que até encontramos lugares específicos para guardar aquelas que consideramos de maior estima ou valor monetário. Cada coisa tem seu lugar na maioria das casas, e os objetos mais valiosos são colocados nos lugares onde não haja risco à sua integridade física, ou de que sejam usurpados por alguém.

No reino espiritual não é diferente. A Palavra de Deus nos ensina a guardar muitas coisas.

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